As buscas pelo corpo de Amanda Caroline de Almeida, de 32 anos, foram suspensas nesta terça-feira (27) pelo Corpo de Bombeiros. A promotora de eventos foi vítima de feminicídio em Osasco (SP), assassinada pelo ex-marido e jogada no Rio Tietê.
Segundo os bombeiros, as buscas ocorreram por seis dias consecutivos, mas foram interrompidas após avaliação técnica, conforme os protocolos operacionais da corporação. A operação pode ser retomada a qualquer momento, caso surjam novos indícios ou informações relevantes que auxiliem na localização do corpo.
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Último contato e desaparecimento de Amanda Caroline
Amanda foi vista pela última vez na madrugada de 19 de maio. Na noite anterior, ela havia saído com uma amiga e deixado seus três filhos com o pai. Ao retornar, avistou o carro do ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, em frente à casa.
Segundo relatos, ela pediu a um amigo que a deixasse próxima ao local. Amanda não chegou a entrar na residência, e após seu desaparecimento, familiares registraram o boletim de ocorrência no 4º Distrito Policial de Osasco.
Ex-marido confessou o feminicídio
Carlos negou inicialmente qualquer envolvimento, alegando que estava no local para ver os filhos e que o carro apresentou problemas mecânicos. No entanto, imagens de câmeras de segurança desmentiram sua versão: ele aparece colocando o corpo da ex-esposa, enrolado em uma manta, no porta-malas do veículo.
Confrontado com as provas, o homem confessou o assassinato. Segundo ele, após uma discussão, asfixiou Amanda ao apertar seu pescoço. Seu irmão teria auxiliado na ocultação do cadáver, jogando-o no rio.
Histórico do casal e andamento do caso
Amanda e Carlos viveram juntos por 16 anos e tiveram três filhos, de 14, 8 e 5 anos. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), Carlos vai responder por feminicídio e ocultação de cadáver.
O caso segue sendo monitorado pelas autoridades, e a expectativa é de que, com novas informações, as buscas pelo corpo possam ser retomadas nos próximos dias.
