Desenvolvimento periférico

Colunistas Oscar Buturi

Há algumas semanas abordei aqui a importância daquilo que chamamos de centralidades na cidade de Osasco. São áreas de intensa atividade econômica e social, que podem ter o formato mais concentrado, como o Largo do Novo Osasco e adjacências, ou mesmo distribuído ao longo de uma via, como a Av. dos Remédios, do outro lado do Tietê. Essas centralidades vêm crescendo ao longo do tempo e cumprem importante papel no desenvolvimento municipal, porque melhoram a infraestrutura e facilitam o dia a dia de seus habitantes.

Quem conhece a realidade dessas áreas sabe o quanto são dinâmicas e como têm potencial para crescer. Outros exemplos podem ser citados, como a região da Capelinha e Av. Pres. Costa e Silva, (Helena Maria), Av. Cruzeiro do Sul (Rochdale), Av. João Ventura dos Santos (Baronesa) e Av. São José (Vila Ayrosa), todas na zona norte. Já na zona sul temos, dentre outros, a região do Km 18, Av. João de Andrade (Jd. Santo Antônio), Av. Antônio C. Costa (Jd. Cipava), Av. Gal. Pedro Pinho (Vila Pestana) e Av. Benedito Alves Turíbio (Jd. Veloso).

Não seria exagero afirmar que a atividade econômica de algumas dessas localidades é equivalente ou maior que a de muitas cidades brasileiras. E elas apresentam vantagens interessantes; ao oferecer uma gama significativa de serviços, as centralidades contribuem para diminuir a problemática do trânsito, ao desestimular viagens e deslocamentos até o centro.

Outro fator que desperta a atenção é a estrutura de abastecimento, com supermercados e comércios de toda sorte. Com a mudança de hábito do consumidor, que deixou no passado a tradicional “compra do mês” para realizar pequenas compras rotineiras, a proximidade desses estabelecimentos ganha importância e preferência. Nessas regiões o consumidor também se depara com agências bancárias, lojas de móveis, eletroeletrônicos, vestuários, autopeças, postos de combustíveis e outros. À medida que melhora a infraestrutura, aumenta a autonomia local. Por essas e outras razões a prefeitura deve ter um olhar atento para essas localidades.

A ação direta do poder público tem a capacidade de potencializar e atrair novos investimentos do setor privado, criando um ciclo virtuoso de desenvolvimento.

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