Manuzinha: cria de Osasco rompendo na vitrine da ginástica rítmica

Colunistas Esportes Márcio Silvio

Quando uma menina é matriculada na ginástica rítmica de Osasco, geralmente é levada pela mãe porque a candidata a atleta é mesmo um toquinho. Esse é o ciclo permanente da modalidade que inicia os treinos nessa etapa tipo berçário.
Claro que não é a regra porque a escola que funciona no centro da cidade acolhe candidatas de todas categorias. Acontece que a idade da ginástica rítmica é mesmo bem baixa, tanto que crava atleta de apenas 16 anos já como adulta.
Maria da Conceição é a coordenadora da modalidade e celebra várias competidoras de alto rendimento, todas colecionando títulos por Osasco. Isso à parte, a técnica e árbitra internacional aponta como paixão incondicional o berçário de formação.
As categorias de base são o xodó da ginástica rítmica e, ano a ano, pequenas atletas vão surgindo nessa vitrine rumo ao alto rendimento. Uma delas é Manuzinha, que estava para completar 4 aninhos quando foi apresentada à professora Maria Conceição em 2017.
Hoje ela tem 9 anos, compete na categoria pré-infantil e rompendo pódios sobre pódios. No entanto, tem sido assim desde os campeonatos babies. Só nessa temporada, por exemplo, Manuzinha foi campeã em Mãos Livres no Torneio Regional Sudeste, resultado que a qualifica para o campeonato nacional; já na Copa São Paulo, três vezes ouro com Mãos Livres, Corda e Individual Geral. Por fim, Manuzinha repete o trio de ouro na Copa Corpo em Ação.
Como foi dito, a GR Osasco tem várias crias de excelência e todas mandando forte na temporada. Mais uma prova? Neste fim de semana, Manuzinha e mais cinco competidoras estão num torneio internacional no Chile. A delegação está sob comando da professora Débora Campos, pois a técnica Maria da Conceição não foi por conta dos campeonatos das bases que não param.
Segundo a coordenadora da GR Osasco, as chances de retorno com ouros na bagagem são todas – a professora Débora entra em ação com as crias Manuzinha/Pré-infantil, Marina Santiago/Infantil, Verônica Lopes/Juvenil; Ana Júlia, Sabrina Santos, Suzanna Marques/Adulto.
Manuzinha é Manuella Martins e vem chamando atenção por lembrar uma supercampeã de Osasco e que hoje é seleção brasileira principal: Vivi Oda é de Guaratinguetá e também iniciou na modalidade ainda aos três aninhos, hoje tem 16.
Manuzinha bate essa coincidência e mais, pois se espelha direto no estilo Vivi de competir. A professora Maria da Conceição olha com cautela a evolução da menina e confirma que a pupila tem um Q da selecionável – e Manuzinha é apenas uma entre tantas estrelinhas nesse berçário da ginástica rítmica de Osasco.

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