Mercadorias eram vendidas de forma virtual para pessoas de áreas nobres e com alto poder aquisitivo
Por: r7.com
Um suspeito de realizar “delivery de drogas” foi preso na tarde desta segunda-feira (24), em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.
Com o homem, os policiais encontraram diversos produtos que eram anunciados e comercializados pelas redes sociais.
Agentes da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Carapicuíba foram informados de um homem que realizava entrega a domicílio de entorpecentes em Alphaville, condomínio nobre das cidades de Barueri e Santana de Parnaíba.
Os policiais localizaram o imóvel e deram início a uma campana. Foi quando notaram que havia uma grande movimentação de entregadores em frente ao local.
No final da tarde, Nicolas Pereira da Silva, de 27 anos, saiu da casa e foi abordado pelos agentes. Inicialmente, a polícia localizou apenas um aparelho celular. Porém, assim que questionado, o homem confessou que realizava a preparação, separação, embalo e venda das drogas.
O suspeito contou que a mercadoria era vendida para clientes de áreas nobres e alto poder aquisitivo de São Paulo. Porém, não possuía contato direto com essas pessoas.
As negociações eram realizadas de forma virtual e somente alguns consumidores mais recorrentes efetuavam o pagamento por transferência bancária. O restante era pago diretamente ao motoboy.
Ao todo, foram apreendidas duas balanças de precisão, embalagens de alumínio e adesivos. Um celular também foi apreendido.
A polícia encontrou no imóvel 82 sachês, 72 latas e 753 gramas de maconha separadas em porção. Além de 72 porções de ‘Dry’, variação mais potente do haxixe, totalizando quase 1,4 kg de drogas.
Também foram encontrados 40 frascos de lança-perfume e dois comprimidos de LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico). Um caderno com anotações do tráfico também foi localizado.
Durante averiguação no aplicativo de mensagem do celular de Nicolas, os policiais também encontraram várias conversas, negociações e um catálogo de vendas. Os produtos tinham diversos valores, que iam de R$ 200 a R$ 2.500.
Nicolas foi preso em flagrante por tráfico, sem direito a fiança.
