Depois que a Rede D’Or informou que não atenderia aos usuários da Amil em seus hospitais, entre eles, o Sino Brasileiro, muitos clientes ficaram desesperados pois o hospital osasquense é dotado de uma boa estrutura. Os clientes disseram que fizeram a opção pela Amil em Osasco principalmente por causa que o plano contemplava o Hospital do Centro de Osasco. Mas com a saída da rede D’Or a partir do dia 21 de junho, alguns beneficiários já pensam em mudar. “Eu fechei com a Amil pela ampla rede de atendimento e principalmente por que o Hospital Sino Brasileiro é uma referência, ou seja, os clientes da Amil em Osasco ficaram órfãos de um bom Hospital, disse a empresária Milane Rejane. Segundo a administradora de planos de saúde, por enquanto, os hospitais Nossa Senhora de Fátima e Cruzeiro do Sul devem substituir o Sino Brasileiro como hospital de referência. “Nenhum dos dois tem a mesma qualidade que o Sino”, comenta Luciana Ribeiro.
Muitos clientes acreditam que a mudança vai ser para pior.
A Amil, disse através da sua assessoria de imprensa, que está empenhada em oferecer aos seus beneficiários cuidados de alta qualidade, uma melhor experiência do paciente e custos acessíveis. Como parte disso, nos comprometemos a alinhar nossa rede de hospitais credenciados com as mais recentes evidências médicas e modelos de remuneração que premiam os resultados clínicos e a experiência do paciente. Os beneficiários continuarão a ter acesso a uma sólida rede de hospitais e provedores que praticam medicina baseada em evidência, com foco em melhores resultados de saúde.
A Rede D’Or São Luiz disse que sempre se manteve aberto ao diálogo com todas as operadoras, tendo como prioridade buscar as melhores opções em prol do setor e do paciente. A RDSL defende que o melhor cenário para todos, paciente, médico e, mercado, e aquele que assegura a pluralidade de prestadores de serviços, produtos e operadoras. O compromisso do Grupo com a medicina de excelência e na atenção ao paciente é ratificada nos mais de 80 mil médicos credenciados em nossa rede. Por fim, a RDSL reitera que busca evoluir junto com o setor e não abre mão de ter foco na qualidade assistencial prestada ao paciente em primeiro lugar.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esclarece que as operadoras de planos privados de saúde devem dispor de rede de prestadores de serviços de saúde capaz de garantir o atendimento aos seus beneficiários nos prazos máximos determinados para a realização de exames, consultas, cirurgias e outros procedimentos. A operadora deve garantir o atendimento ao usuário, independentemente do prestador que o fará. No caso de indisponibilidade ou inexistência de prestador credenciado no município demandado, caso a operadora não disponibilize o serviço em outro prestador ou não transporte o beneficiário até um local que possua o serviço, conforme disposições da RN nº 259, de 17 de junho de 2011, deverá ressarcir o beneficiário integralmente, ou seja, no valor efetivamente pago pelo beneficiário ao prestador, sob pena de limitar o direito ao atendimento que o beneficiário tem garantido por lei.
Em contato com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a assessoria de imprensa informou que a legislação do setor, o descredenciamento de prestadores poderá se dar através da redução ou da substituição da rede e tem regras diferenciadas para hospitais e demais prestadores. As regras são mais rígidas para descredenciamento de hospitais: para as reduções, deve haver prévia autorização da ANS, e para a substituição por outro prestador, a ANS deve ser comunicada para fins de avaliação da equivalência. O beneficiário deve ser comunicado com 30 dias de antecedência acerca da substituição. Em relação ao descredenciamento de prestadores solicitado pela Amil, a ANS informa que a operadora pediu alteração de rede por duas motivações: interesse da operadora e interesse do prestador. Em caso de dificuldades de atendimento, o consumidor deverá solicitar a solução do problema à operadora. O beneficiário também poderá entrar em contato com a ANS por meio de um de seus canais de atendimento ou Disque ANS 0800 701 9656;