A tal era da produtividade

Você já chegou no final do dia com a sensação que não fez quase nada? Se sim, isso tem sido frequente?

Será que esse fazer quase nada é real, ou você tem se influenciado por questões externas?

Com o aumento das redes sociais tem sido cada vez mais natural as pessoas começarem a se comparar, parece sempre que o outro faz mais, é mais bonito, tem mais conquistas e que a nossa vida não é tão boa ou interessante assim, que temos feito pouco, que precisamos acordar as 5 da manhã e ultrapassar todos os nossos limites, mantendo o ritmo e ser produtivos até o final da noite para então conquistar o que tanto deseja.

Quero então, falar aqui sobre individualidade.

Primeiro, lembre-se sempre, quanto mais você se conectar com o mundo externo, mais distante você se torna do seu mundo, o seu mundo interno, e muito provavelmente você começará a se inferiorizar e minimizar a importância das coisas boas que acontecem em sua vida.

Ser produtivo está vinculado com a sua capacidade de fazer aquilo que se comprometeu a fazer, no tempo que tem, não importa se é apenas uma atividade no dia, ou dez, o que importa é se foi possível entregar, se teve qualidade e se você se sentiu bem com isso.

Muitas pessoas com a ânsia de serem altamente produtivas tem gerado em si mesma um grande mal-estar emocional, aumentando os níveis de ansiedade, depressão, baixa autoestima, síndrome de burnout (esgotamento mental causado por estresse), em consequência ela pode ter um bloqueio mental, ao ponto de nem saber por onde começar ou como fazer as coisas que havia se comprometido, entrando assim em um looping.

Então minha dica é:

-Anote tudo o que você precisa fazer no seu dia;

-Escolha as três principais atividades;

-Seja honesto(a) com você e entenda se realmente é possível fazer;

-Entenda como fazer e qual o melhor horário que funciona para você;

-Respeite seu tempo;

-Diminua as auto cobranças e comparações.

E então haverá uma grande possibilidade de você realmente ser produtivo(a)!!!