Minas bate Osasco e está na final da Copa Brasil de Vôlei Feminino

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Mesmo sem Ozsoy, o Itambé Minas jogou bem, derrotou Osasco e garantiu vaga no Sul-Americano de Clubes

O Itambé Minas está na final da Copa Brasil Feminina de Vôlei, em busca do seu terceiro título – levantou a taça nas edições de 2019 e 2021, ambas em com vitória em cima do rival Dentil Praia Clube. A equipe mineira conquistou a vaga após derrotar o Osasco São Cristóvão Saúde por 3 sets a 0 – parciais de 25-23, 25-21, 25-15 – na noite deste domingo, no Ginásio Galegão, em Blumenau (SC).

O Minas vai pegar o Sesi Bauru pelo título, nesta segunda-feira, às 19h, com transmissão pelo SporTV 2. O time do interior paulista eliminou o Dentil Praia Clube na outra semifinal, na abertura da rodada de hoje. A vaga na final classificou Minas e Sesi Bauru para o Sul-Americano de Clubes, torneio que dá vaga para o Mundial de Clubes.

Dani Cuttino, do Minas, e Carla de Osasco, foram as maiores pontuadoras do jogo, com 13 pontos cada uma, segundo informações da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei). Osasco sofreu duas baixas nesta semifinal. A levantadora Fabíola, a central Camila Paracatu e o técnico Luizomar de Moura testaram positivo para o covid 19. No Minas, foram dois desfalques: a ponteira turca Ozsoy segue poupada, com dores na panturrilha, e a ponteira reserva Luiza Valente foi infectada com o coronavírus. Dos quatro semifinalistas da Copa Brasil, três tiveram problemas com o covid. O Praia não contou, nesta semifinal, com a central Carol e a ponteira Kasiely, que testaram positivo na manhã de hoje.

O técnico Nicola Negro escalou Pri Souza no lugar da Ozsoy e ela não comprometeu. Foi segura no passe e conseguiu se virar no ataque. Cautelosa, Macris só usou a ponteira – que não atuou muito nesta temporada – nas situações em que enfrentava um bloqueio quebrado. A camisa 6 do Minas, mais uma vez, foi destaque. Marcou três pontos em bolas de segunda e, com o passe na mão, teve tranquilidade para usar as suas centrais, prender bem o bloqueio de Osasco e dar confiança para Cuttino – ainda sofrendo com altos e baixos e longe de ser a jogadora agressiva da Superliga passada, mas bem mais regular do que muitos jogos que fez nesta temporada.

Júlia segue dando o nome. Aos 19 anos, tem muita personalidade. Joga com tranquilidade e é muito eficiente no bloqueio, principalmente. Gattaz foi eficiente no ataque e no bloqueio, agindo como uma verdadeira capitã, conversando e orientando as companheiras durante o jogo o tempo inteiro. Júlia foi eficiente no bloqueio não só para matar o ponto, mas para amortecer os ataques osasquenses, facilitando o sistema defensivo mineiro. Pri Daroit também cada vez mais perto da atacante decisiva que a torcida viu na última Superliga. Foi uma das melhores partidas do time mineiro em termos de recepção, permitindo Macris a jogar com a velocidade que tanto gosta.

Osasco, por outro lado, errou demais. Foram 26 erros cedidos para o Minas. As minastenistas cometeram 17 erros. O time paulista sofreu muito na recepção – principalmente com a Carla nos dois primeiros sets -, dificultando demais a distribuição da levantadora Kenya, previsível e lenta na maior parte do tempo. Não conseguiu jogar muito com Rachael Adams e Fabiana. Tifanny, segunda maior pontuadora da Superliga, não foi a jogadora de definição que o time precisou.

– A gente sai muito satisfeito com o volume de jogo, mas principalmente com o trabalho em equipe. Nós entramos em quadra com desfalques importantes, por isso hoje precisamos muito do coletivo. Parabéns para toda a equipe – disse Pri Daroit, em entrevista ao SporTV depois do jogo.

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