Síndrome de Burnout: o que é e como identificar

Colunistas Erica Rodrigues

Domingo à noite começa se aproximar, você já começa a ter angústia, taquicardia, fica agressivo(a) e tem mais pensamentos negativos? Isso também acontece quando está se aproximando fisicamente do seu local de trabalho? Os sintomas demoram passar e acontece com determinada frequência? ATENÇÃO, isso pode ser a Síndrome de Burnout.

Síndrome de burnout é mais popularmente conhecida por esgotamento mental e estresse agudo relacionado ao trabalho e as duas profissões mais comuns em desenvolver essa síndrome são os policiais e professores, geralmente mais acometida em mulheres do que em homens.

A principal característica da síndrome é o estado de tensão emocional e estresse crônico, ou seja, estresse que acontece por um tempo prolongado e a pessoa não consegue ter controle, provocado sempre pelas condições de trabalho, sejam elas físicas, emocionais ou psicológicas com alto nível de desgaste.

Como a sensação de esgotamento físico e emocional são os principais sintomas da síndrome, é natural encontrar na pessoa as seguintes atitudes:

  • Ausência frequente no trabalho;
  • Agressividade;
  • Isolamento;
  • Mudanças bruscas de humor;
  • Irritabilidade;
  • Dificuldade de concentração;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Lapsos de memória;
  • Pessimismo;
  • Baixa autoestima;

Fora os sintomas físicos como: dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, taquicardia, dores musculares, insônia, entre outros que podem estar associados a síndrome.

O diagnóstico é dado de forma clínica, sem exames específicos e o tratamento é realizado com psiquiatra, uma vez que pode ser necessário entrar com medicamentos antidepressivos e psicoterapia, com psicólogo.

Fazer atividade física com frequência também pode ser uma ótima aliada no controle dos sintomas.

Se você se percebe com os sintomas acima ou conhece alguém, vá ou estimule essa pessoa buscar tratamento, com os cuidados adequados a pessoa pode melhorar sua qualidade de vida e tem diminuição dos sintomas.

Não se auto diagnostique, marque uma consulta com um psicólogo e/ou psiquiatra, explique o que está acontecendo e esses lhe darão todas as recomendações necessárias para se sentir mais seguro(a) e viver naturalmente.

Caso tenha alguma dúvida, deixe aqui nos comentários!

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