Comportamento do consumidor e o dilema sobre as escolhas alimentares

Colunistas Erika Barbosa

O consumidor é o ator que exerce papéis sociais e autor das escolhas feito com consciência e razão, isso quer dizer que consumidor engloba “por que, quando, onde, com que frequência compra e com que frequência usufrui o que compra’’. Ou seja, o comportamento do consumidor consiste em (tempo, dinheiro e esforço) onde o fator tempo indiretamente atrapalha as suas decisões na hora de escolher um seguimento alimentar, processo complexo nos dias de hoje baseado em uma rotina agitada onde a praticidade ganha espaço e decisões nem sempre é consciente baseados em hábitos que não são planejados, pois está tão engessado em escolhas rápidas que deixa de escanteio a saúde levando à mesa o que acha mais atrativo seja por uma embalagem chamativa ou tempo de preparo reduzido, porque o que importa naquele momento é saciar a fome de um dia agitado e nada programado.

Fatores sócios econômicos, idade, estilo de vida é algo a se considerar se tratando de preferências alimentares, visto que é de grande influência no comportamento do consumidor.

A maior parte das pessoas faz mais de 200 escolhas alimentares por dia e entender esse  dilema envolvendo os alimentos, deve-se considerar necessidades e desejos, e conscientizar uma comunicação adequada entre os alimentos na indústria é essencial, já que os produtos “prontos para consumo” são presentes nos dias atuais, sabendo usufruir é de grande valia.

O curso da vida mudou, por exemplo, atualmente é crescente o público feminino no mercado de trabalho, diferente de antigamente que sua prioridade era voltada para o cuidado do lar, sendo assim a praticidade tem que existir porém com escolhas conscientes.

Quando o assunto é escolha de alimento/comida, entra num dilema, pois o alimento pode ter diferentes significados na rotina de um indivíduo, seja por restrição alimentar, objetivos e ideais variados, conhecendo que de forma individualizada são capazes de desempenhar variadas funções aos olhos do consumidor.

Sabe-se que o sabor é determinante para ser atribuído em uma escolha, mas entender a real função do alimento como provedor de saúde e não apenas para matar a fome é um começo mediante a tantas falácias.

Dentre tantas considerações, o melhor ponto de partida é priorizar uma alimentação limpa, sem enxurradas de aditivos químicos, pois o que vem da terra é mais eficaz e saudável do que os produzidos em máquinas.

 

“DESCASQUE MAIS E DESEMBALE MENOS”.

 

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