Quem já ouviu essa expressão ou até articulou?
As vezes pode ser que para quem comenta sobre a forma física de alguém seja apenas uma expressão inofensiva e incentivadora, porém não calcula a gravidade que pode gerar para quem trava uma batalha com o peso, não é tarefa simples, já parou pra pensar ?
A obesidade e a depressão, segundo a OMS (Organização Mundial Da Saúde) estão entre as maiores dificuldades de Saúde Pública no mundo. Diferentes estudos apontam associação entre ambas, o que pode dificultar e até agravar o prognóstico de como a pessoa se encontra, interferindo na aderência do tratamento, maior morbimortalidade, assim como comprometimento funcional e psicossocial.
É comum associar pessoas acima do peso como: desleixo, falta de vontade, preguiçoso, etc, e ainda acredita no padrão biológico que é só fechar a boca, seguir a orientação nutricional e começar uma atividade física e tudo se resolve esquecendo de fatores psíquicos e sociais.
Já parou pra pensar o quanto o fator emoção pode prejudicar um processo de emagrecimento?
Interferindo na autoestima, no estreitamento familiar e social, insatisfação, isolamento, falta de motivação, sobretudo ocasionando até depressão, quem quer estar em um ambiente tóxico onde o principal assunto é o seu estereótipo? Acredito que ninguém.
Atitudes como achar que o corpo alheio é terra de ninguém e que cada um pode dar palpites, pois bem, não é! Guarde suas críticas para si.
O recurso para a obesidade não se resume em “fechar a boca e correr”.
Quando o ponto de partida é o consumo alimentar inadequado e que muita das vezes está associado a fatores emocionais do que a própria fome biológica, tem relatos que existem desânimo, falta de motivação devido o desmerecer de outrem, isso engloba julgamentos familiares, de amigos e da própria sociedade e por fim, desiste, ou seja, estratégia nutricional isolada não é suficiente para as mudanças no tratamento do controle do peso.
Isso não é uma chamada de atenção e sim uma alerta.
Hoje em dia é tão comum a obesidade afetar a primeira infância se estendendo na vida adulta e se ao invés de auto julgamento do corpo alheio, praticasse o bem, espalhasse empatia. Logo, quem está nessa batalha para ter sucesso no tratamento integral é necessário aceitar que precisa de uma ajuda multidisciplinar e entender que o processo leva um tempo e cada um tem o seu tempo, respeite.
Bem mais importante que uma prescrição e uma academia é ter apoiadores ao lado, que tem como tarefa compreender, identificar e respeitar esse tempo sem pré-julgamento.
Antes de qualquer crítica, analise se acrescenta, caso contrário, guarde-as pra si. “EMPATIA”
Oi, já vivi muito isso. Me sentia arrasada, sem graça.
Cansei de ouvir estes comentários e tinha dias que quase nem conseguia ir trabalhar.
Comecei a ler para não sair de casa, fui me isolando cada vez mais.
Minha sorte foi que encontrei livros bons e iniciei um processo de aperfeiçoamento mental. Acabei me blindando a comentários idiotas e fui me fortalecendo.
Descobri que nos deixamos ser influenciados negativamente com muita facilidade.
Mudei de vida e, aos poucos comecei a me amar e me cuidar.
Devido a uma grande dificuldade em fazer exercícios comecei o Pilates e uma professora maravilhosa me ajudou muito.
Hoje, estou super bem, me libertei dos idiotas e vivo muito feliz.